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terça-feira, 26 de julho de 2011

Educação Financeira-Marcílio F.da Costa Pereira

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Quando mesmo por pura distração folheio jornais, implicitamente ao processar as informações da leitura acabo conflitando-as com as informações captadas dentro da Doutrina Espírita. Vejamos esse exemplo que retirei na íntegra do Jornal Eletrônico – Dinheiro Vivo.
Investir. Qual o seu perfil de risco?

26/07/2011 | 14:08 | Dinheiro Vivo

Quando falamos em investimento rapidamente encontramos entre os nossos amigos desde os mais entusiastas aos mais desconfiados. A verdade é que nem todos lidamos da mesma maneira com o dinheiro, nem com o risco. Investir implica risco: muitos, pouco ou nenhum. O que, na prática, nos conduz a três tipos de pessoas: as que nunca investem, as que investem para não perder, e as que investem para ganhar.
Tendo em conta a posição de cada uma perante a possibilidade de multiplicar o seu dinheiro, naturalmente, os produtos financeiros que possam vir a escolher são diferentes.
Os especialistas em investimento gostam de arrumar os investidores por três grandes categorias, de acordo com o seu perfil de risco:
Conservador: Investidor cujo objectivo principal é a preservação do valor investido, preferindo investimentos de risco baixo, assumindo, por isso, uma expectativa de rentabilidade mais limitada.
Moderado: Investidor que está disposto a assumir um risco considerável nos investimentos, de modo a potenciar um crescimento sustentado do capital aplicado a médio e longo prazo;
Dinâmico: Investidor cujo principal objectivo é potenciar um crescimento importante a médio e longo prazo da sua carteira de investimentos, assumindo para tal risco elevado nas soluções que subscreve e adquire.
Para determinar qual o seu perfil de risco, poderá consultar alguns simuladores que existem em sites de bancos de investimento ou falar com especialistas no seu banco. Mas lembre-se que é você que tem de determinar como se sente em relação ao seu dinheiro. E o risco está relacionado com o valor que estaria disposto a perder, eventualmente, para atingir uma determinada rentabilidade. Se não tolera perder dinheiro, independentemente do ganho que possa conseguir, então tem um perfil conservador. Se está disposto a correr o risco de perder o dinheiro só para ficar exposto a possibilidade de ganhar o máximo possível, então tem um perfil dinâmico. Conservador, moderado ou dinâmico. Já alguma vez pensou em que categoria de investimento se insere?

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O palestrante Raul Teixeira referente à educação necessária e bem-vinda que todos devemos ter para com os cuidados materiais e necessários para com a nossa vida material, expôs com muito acerto efetuando algumas considerações sobre o assunto.
Raul Teixeira: …O grande problema da humanidade é que aprendemos e nos interessamos demais em como conseguir e administrar da melhor forma possível o dinheiro. Em uma sociedade mais evoluída nós iremos acima de tudo, antes, objetivar a razão de obter esse mecanismo de progresso. Na atualidade, apenas nos preocupamos em consegui-lo para mantê-lo encarcerado e inútil, sem proveito a ninguém
Nota: Quando disse: “... sem proveito a ninguém” Imediatamente também se conclui que para a própria pessoa que o conseguiu também é sem proveito POSITIVO. Gerando para ela mesma um débito espiritual que terá de ressarcir senão nessa, em outra existência. Ou seja, houve, sim, um proveito imediato só que em verdade,  negativo. Uma vez que de volta ao mundo espiritual irá se infelicitar de um dia ter tido a oportunidade de ter conseguido tê-lo e não ter sabido aproveitar a oportunidade como se devia.  Que todos nós nos empenhemos, sim, em fazer com que a nossa vida financeira progrida. Isso é lícito e totalmente normal e necessário. Anormal, para nós que nos dizemos espiritualistas é procurar agir do momento em diante que atingimos os nossos objetivos, proceder como desconhecidos das verdades espirituais como fazem boa parte da humanidade. Sem nos preocuparmos em dar-lhe um fim útil a mais pessoas. Utilidade que não se interprete como simples doações, mas, sim, como geração de emprego e renda!
Lembra-nos o Apóstolo Paulo: “... Nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele.” (I Timóteo, 6:7.), E já há muito tempo a Espiritualidade Superiora nos vem informando de que todos os bens e conquistas materiais que obtemos nada mais são do que empréstimos que Deus nos dá para que trabalhemos com estes recursos tais como são. Como ferramentas que devemos aplicar para o bem-estar de todos. Não é isto um apelo a não se curtir a vida que temos na Terra, quando possível. Mas, sim, que possamos na medida do possível usufruí-la, mas sem nos esquecermos de nossa outra vida, a espiritual. “Acordemos para a vida superior e levantemo-nos na execução das boas obras e o Senhor nos ajudará, para que possamos ajudar os outros.” Como nos diz Emmanuel através de Francisco Cândido Xavier. pg. 158 – Fonte Viva.
A verdade, amigos, é que não mais podemos nos contentar apenas com o bem estar egoístico e primário que todos os séculos cometemos. Dotados dos conhecimentos espíritas que ora possuímos, não podemos continuar a fazer como outrora. Há de haver uma modificação atual em nossos métodos de trabalhar e agir perante a nossa sociedade. Deixarmos de apenas nos preocupar conosco e familiares, para passarmos a ter como nossa família não apenas os do lanço consangüíneo, mas também o nosso visinho, a humanidade inteira.
Em uma sociedade formada por seres moralmente mais evoluídos não haverá aceitação para os descasos com os nossos semelhantes. E formar um patrimônio de qualquer magnitude e não operar com ele modificações em nossa sociedade é um descaso. Em especial aos que são iluminados pelas orientações Espíritas. A nós sequer servirá como desculpas quando nos defrontarmos com as realidades espirituais, alegar que agiu na Terra como os demais fazem. Nossa consciência nos lembrará: Quem muito recebe muito será cobrado...
Ensinar aos nossos filhos e termos metas pessoais neste campo é útil e necessário. Mas que o objetivo não seja apenas o ter, o conseguir, sem um objetivo verdadeiramente nobre a realizar. Afinal, se assim não for, melhor que a ruína e os insucessos façam parte de nossa vida presente.

Marcílio F. da Costa Pereira